segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

BRASIL COLONIAL O SÉCULO DE OURO.

Introdução

No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro (produzido nos engenhos do nordeste) começaram a diminuir. Isto ocorreu, pois a Holanda havia começado a produzir este produto nas ilhas da América Central. Com preços mais baixos e boa qualidade, o mercado consumidor europeu passou a dar preferência para o açúcar holandês. 

Crise do açúcar e a descoberta das minas de ouro 

Esta crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que osbandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda.

A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado. 

Cobrança de impostos 

A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo.

Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). Quando esta taxa não era paga, havia a execução da derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população.

Mudança da capital 

Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico.

Desenvolvimento das cidades

Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época.



Vila Rica (atual Ouro Preto): desenvolvimento no século do ouro.





Revoltas 

As cobranças excessivas de impostos, as punições e a fiscalização da coroa portuguesa provocaram reações na população. Várias revoltas ocorreram neste período. Podemos citar a Revolta de Felipe de Santos, que era contrário ao funcionamento das Casas de Fundição. A própria Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole. Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal, livrando o país do controle metropolitano. Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira.

[História Geral]: HEBREUS, PERSAS E FENÍCIOS Resumo e exercício

Hebreus

Origem: De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina).

Localização: Região da Palestina, banhada pelo Rio Jordão.

Política: Patriarcas: sociedade com submissão da mulher ao homem; período marcado pelafragmentação política; Juízes:chefes militares com destaque para Sansão e Josué. fase de transição entre a descentralização e a monarquia; Reis: Monarquia Teocrática onde a origem do estado foi a luta militar contra cananeus e filisteus pelo controle da Palestina. Principais Reis: Davi e Salomão.

Êxodo: Libertação do cativeiro egípcio, liderados por Moisés que recebeu as tábuas das leis das mãos de Deus no Monte Sinai; 


Diáspora: Divididos e fragilizados foram dominados por outros povos. Israel foi conquistado pelos assírios e Judá foi dominado pelos caldeus; provocada pelos romanos (Tito e Adriano) foi a destruição do Templo de Jerusalém e a dispersão dos judeus pelo mundo.

Sionismo: Movimento de retorno à terra prometida que só terminou em 1948 com a criação do Estado de Israel pela ONU.


Persas

Origem: Em torno de 1.500 a.C., tribos da Ásia Central conhecidos como tribos indo- européias, invadiram e ocuparam o atual planalto do Irã.

Localização: Oeste da Mesopotâmia. 


Religião: Zoroastrismo: dualista (bem contra o mal) – Maniqueísta;  
Ormuz e Arimã .

Características: Fusão de persas e medos em 600a.C; Economia agrícola; Camponeses pagavam altostributos; Comércio fácil (estradas, perto da fenícia); Poder nas mãos do Imperador; Satrapias (poder local) – fiscais do rei; Elite e sacerdotes – exploração dos trabalhadores e escravos;



Fenícios

Origem: Entre meados do 2º e do 1º milénio a.C., na costa do Mediterrâneo Oriental, desenvolveu-se a civilização fenícia. Organizada em cidades-estados e desenvolvendo o comércio marítimo, este povo foi responsável por uma das mais importantes invenções: o alfabeto.

Localização: Localiza-se em uma estreita faixa de terra situada entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano (proximidades do que hoje é o Líbano), na Ásia.
Características: Os fenícios se destacaram na arte da navegação; Na política, a Fenícia vivia em regime de monarquia. O rei era denominado Sufeta; na sociedade fenícia  não haviamobilidade social; Na economia, os fenícios se destacaram no comércio marítimo, construção naval, produção têxtil e metalurgia.

Professor Irany Santos
01.  I. Antes dos gregos, os cretenses e os fenícios dominavam o comércio no Egeu e no Mediterrâneo. Os primeiros produziam azeite e vinho, que trocavam por matérias-primas empregadas na fabricação de finos produtos de artesanato.
II. Assim como os cretenses, os fenícios formaram um grande império marítimo (talassocracia), inicialmente sob o controle da cidade de Biblos, englobando as principais rotas marítimas do Mediterrâneo.
III. Os interesses econômicos e o particularismo político impediram que os fenícios formassem um Estado unificado. As cidades fenícias preferiam aliar-se a estados mais fortes. 
 

a)Se I, II e III forem corretas
b)Se apenas I e II forem corretas
c)Se I, II e III forem incorretas
d)Se apenas II e III forem corretas
e)Se apenas I e III forem corretas

02.  (OSEC) Os fenícios dedicavam-se primordialmente ao comércio marítimo porque:
a)era grande seu excedente agrícola
b)sua organização militar lhes garantia o domínio dos mares
c)sua localização geográfica os induzia a isso
d)sua organização política era fortemente centralizada
e)sua atividade militar lhes proporcionava numerosos escravos para atuar nas galeras como remadores

03.  (MAUÁ - LINS) Qual foi a contribuição da civilização fenícia para a cultura e a tecnologia das civilizações orientais?
a)Do ponto de vista cultural, foi a expansão da literatura; do ponto de vista tecnológico, foi o desenvolvimento da construção civil.
b)Do ponto de vista cultural, foi a invenção do alfabeto (escrita fonética); do ponto de vista tecnológico, foi o desenvolvimento de armas de guerra.
c)Do ponto de vista cultural, foi a invenção do alfabeto (escrita fonética); do ponto de vista tecnológico, foi o desenvolvimento da construção naval.
d)Do ponto de vista cultural, foi o desenvolvimento da escultura; do ponto de vista tecnológico, foi o desenvolvimento da construção naval.
e)n.d.a.

04.  I. As cidades-Estado fenícias são consideradas a mais progressista forma de organização do Estado existente na Antigüidade Oriental.
II. A religião fenícia foi monoteísta, a exemplo dos hebreus.
III. A grande contribuição dos fenícios para as civilizações posteriores foi a invenção do alfabeto fonético, criado por interesses comerciais.
a) I e II estão corretas
b)I e III estão corretas
c)I, II e III estão incorretas
d)II e III estão corretas
e)I, II e III estão corretas

05.  (SANTA CASA) O período do Cativeiro da Babilônia (586 - 539 a. C.) foi importante na evolução da religião hebraica, pois, graças ao contato com os neobabilônios, os judeus:
a)abandonaram práticas ligadas à magia, como por exemplo, a necromancia
b)
passaram a conceber Jeová como identificado com seus problemas sociais
c)
conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades  próprias dos homens
d)adoraram a idéia do fatalismo e do caráter transcendental de Deus
e)
ficaram imbuídos de concepções animistas, adorando as forças da Natureza

06.  I.Embora a Palestina tenha sido teoricamente dividida entre as tribos hebraicas, a tribo de Levi, por ser destinada às funções sacerdotais, não possuía um território específico.
II. As lutas ofensivas e defensivas contra os povos que haviam se instalado na Palestina levavam os hebreus à unificação política.
III. A historiografia moderna admite que os poderes dos juízes hebreus restringiam-se a pequena parte da Palestina e não ao país em sua totalidade.
a)II e III estão corretas
b)I, II e III estão corretas
c)I, II e III estão incorretas
d)I e III estão corretas
e)I e II estão corretas

07.  (FUVEST) Qual foi a principal atividade econômica desenvolvida pelos fenícios e cretenses na Antigüidade? Indique duas justificativas. 
a)O comércio marítimo, praticado em função de sua posição geográfica peculiar no Mar Morto, onde ocupavam áreas exíguas para a prática da agricultura, e também em função de seu desenvolvimento naval.
b)
O comércio marítimo, em função de sua posição geográfica no Mediterrâneo, onde ocupavam áreas abundantes na prática da agricultura, e também em função de seu desenvolvimento naval. 
c)
O comércio agrícola, praticado em função de sua posição geográfica peculiar no Mar Morto, onde ocupavam áreas abundantes para esta prática, e também em função de seu desenvolvimento naval. 
d)O comércio marítimo, praticado em função de sua posição geográfica peculiar no Mediterrâneo, onde ocupavam áreas exíguas para a prática da agricultura, e também em função de seu desenvolvimento naval.

08.  Sobre os hebreus é correto afirmar:
I) Os hebreus chegaram à Palestina guiados pelos patriarcas.
II) Atingiram o maior desenvolvimento quando instalaram a monarquia, que como reino unido teve apenas três reis: Saul, Davi e Salomão.
III) Dividiram-se em dois reinos, acabaram enfraquecendo e foram conquistados pelos Assírios que habitavam a Mesopotâmia, sendo feitos escravos novamente.
a)I, II e III estão corretas
b)I e II estão corretas
c)
II e III estão incorretas
d)II e III forem corretas

09.  Os fenícios ocupavam uma área que hoje corresponde ao:
a)Irã 

b)Líbano
c)Egito
d)Israel
e)n.d.a.

10.  Sobre os Fenícios é correto afirmar:
I) Os fenícios nunca fundaram um império unido, estando sempre divididos em cidades independentes.
II) Foram grandes navegadores e fundaram diversas colônias ao redor do Mar Mediterrâneo, sendo a mais importante delas a colônia de Cartago.
III) Não quis envolver-se em uma disputa com o Império Romano.

a)I e III estão corretas
b)I, II estão incorretas
c)I, II e III estão corretas
d)II e III estão incorretas
e)I e II estão corretas

Gabarito do seu teste

01 - A            02 - C            03 - C            04 - B              05 - D
06 - B            07 - D            08 - A             09 - B             10 - E

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

SOCIOLOGIA - CAPB

OS 21 CONCEITOS DO MARQUIXISMO
Prof. Irany santos
2016 
MATERIALISMO HISTORICO
O materialismo histórico constitui parte inalienável da filosofia marxista. Ele transformou de maneira radical as concepções de sociedade e as leis mais gerais em que se pautavam as forças motrizes de seu desenvolvimento, além de ser uma metodologia de análise nos estudos sociais.
Sua particularidade básica consiste na importância das posições filosóficas na análise da vida das sociedades; considera que todas as coisas naturais ou históricas não são fatos estáticos, acabados, mas em movimento, construídos a cada momento, sempre em transformação, logo historicamente determinados.
O materialismo histórico é uma maneira de pensar as idéias que determinam a consciência humana, ou seja, para Marx, são as condições materiais instituída pela sociedade que propiciam ao ser humano sua consciência – pensar desta ou daquela maneira. Essas condições materiais são determinadas a partir das relações sociais de produção e da divisão social do trabalho. Mas por que materialismo histórico? Para CHAUÍ (1997):
Materialismo porque somos o que as condições materiais (as relações de produção) nos determinam a ser e a pensar. Histórico porque a sociedade e a política não surgem de decretos divinos nem nascem da ordem natural, mas dependem da ação concreta dos seres humanos no tempo.
  1. MODO DE PRODUÇAO
Modo de produção em economia, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) Existem 6 modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Comunista.
Um sistema egronômico é definido pelo modo de produção no qual se baseia. O modo de produção atual é aquele que se baseia na economia do país.
Os modos de produção são formados pelo conjunto das forças produtivas e pelo conjunto das relações de produção, na sua interação, num certo estádio de desenvolvimento. Simultaneamente designam as condições técnicas e sociais que constituem a estrutura dum processo historicamente determinado. Os homens ao produzirem bens materiais criam, com isso mesmo, um regime para a sua vida. O modo de produção é uma forma determinada da atividade vital dos indivíduos, um determinado modo de vida.
A capacidade dos trabalhadores de produzirem riqueza material ou, mais precisamente, as aptidões e habilidades humanas submetidas à condição de compra e venda, isto é, sob a forma de mercadoria
  1. MEIOS DE PRODUÇAO
Segundo a teoria marxista, meios de produção são o conjunto formado por meios de trabalhoe objetos de trabalho - ou tudo aquilo que medeia a relação entre o trabalho humano e anatureza, no processo de transformação da própria natureza.
  • Os meios de trabalho incluem os instrumentos de produção: instalações prediais (fábricas, armazéns, silos etc), infraestrutura (abastecimento de água, fornecimento de energia,transportes, telecomunicações, etc), máquinas, ferramentas, etc.
  • Os objetos de trabalho são os elementos sobre os quais é aplicado o trabalho humano - recursos naturais (terra, matérias-primas).
Fonte: ECONOMIA NET. Introdução ao Capital de Karl Marx. Disponível em: <www.economiabr.net>. Acessado em: Junho de 2012.
  1. FORÇA DE TRABALHO
Max Pontua que não é o trabalho que é comprado pelo capitalista, mas a "força de trabalho" ou a capacidade de trabalho do operário. Esta força de trabalho é paga "pelo seu valor", segundo as normas da economia capitalista. Efetivamente, o salário é o que permite manter e reproduzir a força de trabalho; logo, é a expressão monetária do seu custo em trabalho ou da quantidade de trabalho que a sociedade deve consagrar à manutenção e à reprodução da força de trabalho.
Fonte: Amboni, Vanderlei. O NASCIMENTO DO CAPITAL COMO RELAÇÃO E PROCESSO SOCIAL: A SUBSUNÇÃO DO TRABALHO AO CAPITAL. Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí, 2012.
  1. RELAÇOES SOCIAIS DE PRODUÇAO
Ao modo de produção capitalista corresponde essencialmente uma relação social entre duas classes. Destas, uma a burguesia, por ter o monopólio dos meios de produção e do dinheiro, explora a outra a classe trabalhadora, que não é proprietária de nada exceto a sua força de trabalho que se vê forçada a vender. O objetivo da produção é aqui o objetivo da burguesia: a criação de mais-valia para a acumulação privada de capital, não a satisfação das necessidades da maioria dos membros da sociedade.
Segundo Karl Marx, “(...) na produção social da sua vida, os homens entram em determinadas relações, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais” (Marx, Engels, Obras Escolhidas, tomo I, pg. 530, Edições “Avante”, 1982). Quaisquer que elas sejam, as relações de produção assumem as três funções seguintes:
  • Determinar a forma social do acesso às fontes e ao controlo dos meios de produção;
  • Redistribuir a força de trabalho social entre os diversos processos de trabalho que produzem a vida material, organizam e descrevem esse processo;
  • Determinar a forma social de divisão, redistribuição dos produtos do trabalho individual e coletivo e, por essa via, as formas de circulação ou não circulação desses produtos.
Fonte: Secretaria Nacional de Formação Política do Partido Comunista Brasileiro. CURSO DE INICIAÇÃO PARTIDÁRIA: MODOS DE PRODUÇÃO.
  1. CLASSES SOCIAIS
Segundo a óptica marxista, em praticamente toda sociedade, seja ela pré-capitalista ou caracterizada por um capitalismo desenvolvido, existe a classe dominante, que controla direta ou indiretamente o Estado, e as classes dominadas por aquela, reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe dominante. Segundo a mesma visão de mundo, a história da humanidade é a sucessão das lutas de classes, de forma que sempre que uma classe dominada passa a assumir o papel de classe dominante, surge em seu lugar uma nova classe dominada, e aquela impõe a sua estrutura social mais adequada para a perpetuação da exploração.
A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papeis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx. É do papel ocupado por cada classe que depende o nível de fortuna e de rendimento, o gênero de vida e numerosas características culturais das diferentes classes. Classe social define-se como conjunto de agentes sociais nas mesmas condições no processo de produção e que têm afinidades políticas e ideológicas.
Fonte: VAISMAN, Ester. Marx e a Filosofia: elementos para discussão ainda necessária. Disponível em <www.scielo.br>. Acessado em jun 2012.
  1. LUTA DE CLASSES
A história do homem é a história da luta de classes. Para Marx a evolução histórica se dá pelo antagonismo irreconciliável entre as classes sociais de cada sociedade. Foi assim na escravista (senhores de escravos - escravos), na feudalista (senhores feudais - servos) e assim é na capitalista (burguesia - proletariado). Entre as classes de cada sociedade há uma luta constante por interesses opostos, eclodindo em guerras civis declaradas ou não. Na sociedade capitalista, a qual Marx e Engels analisaram mais intrinsecamente, a divisão social decorreu da apropriação dos meios de produção por um grupo de pessoas (burgueses) e outro grupo expropriado possuindo apenas seu corpo e capacidade de trabalho (proletários). Estes são, portanto, obrigados a trabalhar para o burguês. Os trabalhadores são economicamente explorados e os patrões obtém o lucro através da mais-valia.
Leão, Stephane Pedroso. Karl Max e suas Ideologias. Disponível em: <amigonerd.net>. Acessado em jun de 2012.
  1. EXPLORAÇAO
Para Karl Marx a exploração é um elemento inerente e chave do capitalismo e os mercados livres. Ela é a consequência dos mercados competidores e os puramente competitivos. Afirma ainda que quanto maior a “liberdade” dos mercado, maior é a força do capital e por sua vez maior será a exploração.Na visão de Marx a exploração “normal ” esta baseada em três características:
  • A propriedade dos meios de produção por uma pequena minoria da sociedade, os capitalista.
  • A inabilidade dos que não tem propriedade (os trabalhadores) para sobreviver sem vender a força de trabalho para os capitalistas, ou seja, sem ser empregado como outros trabalhadores.
  • O Estado que usa sua força para proteger de forma parcial a distribuição do poder e propriedade na sociedade.
Fonte: Gomes, Fábio Guedes. Mobilidade do trabalho e controle social: trabalho e organizações na era neoliberal. Rev. Sociol. Polit. vol.17 no.32 Curitiba Feb. 2009
  1. MAIS VALIA
A teoria marxista da mais-valia pode ser compreendida da seguinte forma: suponhamos que um funcionário leve 2 horas para fabricar um par de calçados. Nesse período ele produz o suficiente para pagar todo o seu trabalho. Mas, ele permanece mais tempo na fábrica, produzindo mais de um par de calçados e recebendo o equivalente à confecção de apenas um. Em uma jornada de 8 horas, por exemplo, são produzidos 4 pares de calçados. O custo de cada par continua o mesmo, assim também como o salário do proletário. Com isso, conclui-se que ele trabalha 6 horas de graça, reduzindo o custo do produto e aumentando os lucros do patrão.
Fonte: ECONOMIDIANDO. Marx: Mais-Valia Absoluta e Relativa. Disponível em: <economidiando.blogspot.com.br>. Acessado em: jun de 2012.
  1. MAIS VALIA ABSOLUTA
Produção de mais-valia absoluta é um modo de incrementar a produção do excedente a ser apropriado pelo capitalista. Consiste na intensificação do ritmo de trabalho, através de uma série de controles impostos aos operários, que incluem da mais severa vigilância a todos os seus atos na unidade produtiva até a cronometragem e determinação dos movimentos necessários à realização das suas tarefas. O capitalista obriga o trabalhador a trabalhar a um ritmo tal que, sem alterar a duração da jornada, produzem mais mercadorias e mais valor.
Fonte: ECONOMIDIANDO. Marx: Mais-Valia Absoluta e Relativa. Disponível em: <economidiando.blogspot.com.br>. Acessado em: jun de 2012.
  1. MAIS VALIA RELATIVA
Quando esse método encontra os limites da extração da mais-valia absoluta: resistência da classe operária e deterioração de suas condições físicas o segundo caminho, a extração da mais-valia relativa, é que fez do capitalismo o modo de produção mais dinâmico de todos os tempos, transformando continuamente seus métodos de produção e introduzindo incessantemente inovações tecnológicas. Pois é apenas através da mudança técnica que o tempo de trabalho socialmente necessário de determinados bens pode ser reduzido. Aumentos na produtividade resultantes e novos métodos de produção, nos quais o trabalho morto sob a forma de máquinas assume o lugar do trabalho vivo, reduzem o valor dos bens individuais produzidos.
Fonte: ECONOMIDIANDO. Marx: Mais-Valia Absoluta e Relativa. Disponível em: <economidiando.blogspot.com.br>. Acessado em: jun de 2012.
  1. ALIENAÇÃO
Alienação, para Marx, tem um sentido negativo (em Hegel, é algo positivo) em que o trabalho, ao invés de realizar o homem, o escraviza; ao invés de humanizá-lo, o desumaniza. O homem troca o verbo SER pelo TER: sua vida passa a medir-se pelo que ele possui, não pelo que ele é. Isso parece familiar? Pois é, vamos ver os detalhes.
O filósofo alemão concebeu diferentes formas de alienação, como a religião ou o Estado, em que o homem, longe de tornar-se livre, cada vez mais se aprisionaria. Mas uma alienação é básica, segundo Marx: a alienação econômica. A alienação econômica pode ser descrita de duas formas: o trabalho como (a) atividade fragmentada e como (b) produto apropriado por outros.
  1. CONSCIÊNCIA DE CLASSE
Caracteriza a pertença, reiterada e conscientemente afirmada, de um indivíduo a uma classe social específica, que age de forma solidária e normalmente organizada, com os restantes membros, na defesa dos seus interesses coletivos e que se reflete na organização e ação político-sociais. De salientar que não existe uma relação linear objetiva entre posição de classe e consciência de classe. Para a sua estruturação concorrem aspetos como o lugar nas relações de produção - a posição objetiva -, os hábitos, os estilos de vida e outros comportamentos culturais - a posição subjetiva.
A consciência de classe é determinante para a luta de classes. Pela tomada de consciência da sua posição de classe, cada indivíduo age de forma organizada nos diversos contextos sociais, nomeadamente a nível político e laboral. Sem esquecer a importância do fator objetivo (a situação material), é necessário não desvalorizar o papel da consciência, enquanto fator subjetivo, para o sucesso de qualquer processo revolucionário, em especial quando articulado com o fator organizativo.
Por exemplo, os assalariados não se comportam de modo condizente com sua condição proletária, ou mesmo alguns deles, quando interrogados, não sabem definir-se ou afirmam pertencer ao “estrato médio”. Ou, ainda mais, classe é aquilo que a classe diz supor representar em resposta a um questionário. Mais uma vez, classe como categoria histórica, em seu comportamento através do tempo, resulta excluída.
INFOPÉDIA. Consciência de classe. Disponível em: <www.infopedia.pt>. Acessado em: jun de 2012.
  1. INFRAESTRUTURA
Seria a base da economia. As atividades realizadas para produzir os bens de consumo no intuito de saciar as necessidades humanas, como por exemplo, os meios de produção, a força de trabalho e entre outros conceitos já citados anteriormente. Toda atividade que gere lucro para a economia é considerada uma infraestrutura, neste caso.
Kotovicz, Schirlei Maria Cequinel. Economia. Curso de Sistemas de Informações, 2010.
  1. SUPRAESTRUTURA
É contrária a infraestrutura. A preocupação dela é social. Considera a parte da consciência humana, de que forma os indivíduos se organizam para garantir uma base econômica boa. O pensamento, as estratégias econômicas, tudo isso é superestrutura.
Kotovicz, Schirlei Maria Cequinel. Economia. Curso de Sistemas de Informações, 2010.
  1. IDEOLOGIA MARX/GRAMSCI HEGEMONIA E CONTRA HGEMONIA, IDEOLOGIA E CONTRA IDEOLOGIA
A hegemonia não se reduz à legitimação, falsa consciência, ou instrumentalização da massa da população, cujo “senso comum” ou visão do mundo, segundo Gramsci, é composto de vários elementos, alguns dos quais contradizem a ideologia dominante, como aliás grande parte da experiência cotidiana. O que uma ideologia hegemônica, dominante, pode propiciar é uma visão do mundo mais coerente e sistemática que não só influencia a massa da população, como serve como um princípio de organização das instituições sociais.
  1. PROLETARIADO
Karl Max entendia que a única riqueza que um trabalhador poderia possuir e multiplicar era sua prole (filhos), e no processo das primeiras Revoluções Industriais, os trabalhadores buscavam ter muitos filhos, pois seriam novos “braços trabalhadores” para o mercado de trabalho, daí o termo proletariado para designar massa de trabalhadores prontos para vender suas forças de trabalho.
O proletariado é antagônico à burguesia dentro do marxismo, é o que apenas possui a força de trabalho como propriedade. Mas, segundo Karl Marx, o proletariado produz algo a partir da natureza, enquanto que o trabalhador pode apenas oferecer algo já produzido, o que diferencia o significado entre ambos.
Kotovicz, Schirlei Maria Cequinel. Economia. Curso de Sistemas de Informações, 2010.
  1. REVOLUÇÃO PROLETÁRIA
Quando a classe dominada resolve reivindicar seus direitos perante a sociedade capitalista ou perante a classe dominante. Para isso cominam uma revolução que tem a participação das pessoas que defende esses direitos reivindicados e a dos próprios reivindicadores, o proletariado.
Kotovicz, Schirlei Maria Cequinel. Economia. Curso de Sistemas de Informações, 2010.
  1. DITADURA DO PROLETARIADO
A classe dominada toma o poder da sociedade capitalista e tenta reverter à situação de exploração praticada pelo capitalismo e pela burguesia. Para isso implantam medidas proletárias controladas com pulso firme pelo proletariado que impediam as diferenças sociais e com isso a divisão da sociedade em classes dominada e dominante.
Uma das primeiras tentativas de implantação da Ditadura do Proletariado ocorreu na França em 1871. A chamada Comuna resultou na tomada do poder pelo operariado e na tentativa de instalação de uma república de caráter socialista. Entretanto, o movimento foi aniquilado pelo governo, o que representou uma forte derrota para os defensores da ideologia comunista de cunho marxista.
  1. SOCIALISMO
Karl Marx e Friedrich Engels desenvolveram a teoria do Socialismo Científico. É denominado assim por não se apresentar mais como um ideal (como o Socialismo Utópico), mas como uma necessidade histórica que deriva da crise do capitalismo. Em 1848, Marx e Engels lançam O Manifesto Comunista, que analisa a história como o resultado da luta entre as classes - burguesia e proletariado - e instiga o proletariado de todo o mundo a se unir para tomar o poder. Traduzido para várias línguas, tem forte influência nos movimentos operários e revolucionários de todo o mundo.
Para Marx, um burguês pode trabalhar muito, mas sua riqueza não vem apenas de seu trabalho. O burguês se apropria da força de trabalho de seus empregados, que recebem um salário equivalente a apenas poucas horas do seu trabalho. Por exemplo, um burguês emprega 100 pessoas, cada pessoa recebe um salário de $200,00 por mês e produz 100 pares de sapatos mensais. Cada par de sapato custa $10,00. No fim do mês o empregado produziu sozinho $1000,00. Descontando-se o valor do salário e do material gasto na produção ainda sobrariam $500,00 que é apropriado pelo burguês.
Esta quantia é o que Marx chamava de mais valia e é base de todo o sistema capitalista. Ou seja a lógica do sistema capitalista é a exploração da classe trabalhadora para acumulação de riquezas.
O materialismo histórico, que é a ferramenta chave usada por Marx para a criação da teoria do socialismo científico, analisa que toda a história é uma série de lutas entre a classe dominante e a classe explorada. O Capitalismo, como dizia Marx, carrega os germes de sua própria destruição, e seria suplantado pelo socialismo onde os trabalhadores formariam uma sociedade baseada na propriedade colectiva dos meios de produção. Para se chegar ao Socialismo, segundo Marx, é necessário através de uma revolução social, implantar a ditadura do proletariado, que seria o elo de transição do capitalismo ao Socialismo. No socialismo desaparece a mais valia, e o produto do trabalho social é dividido pelos trabalhadores de acordo com seu trabalho. Daí o nome socialismo, e não "Deixar os homens todos iguais" como querem a maioria dos críticos contrários ao socialismo.
O socialismo é a etapa de transição ao comunismo, este se caracteriza pelo desaparecimento total do estado e pelo alto desenvolvimento das forças produtivas que permite atender o principio: "De cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades"
Em 1917 a Rússia realizou uma revolução social e implantou o socialismo; o movimento estendeu-se a países vizinhos que passaram a compor a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (soviete era uma espécie de comitê de governo com representantes do povo); o movimento expandiu-se mais ainda e os demais países que se alinharam com a URSS formaram o chamado "Leste Europeu" ou "Cortina de Ferro", que dissolveu-se a partir do ano de 1989, quando então estas tentativas de se desenvolver países socialistas faliu por motivos diversos.
Há também outros casos clássicos, como a China, Cuba, Coréia do Norte etc., mas com certeza, a teoria socialista nunca aconteceu na prática em plenitude, próximo talvez, mas plenamente não, tanto que estes países ou abandonaram de vez o socialismo - como é o caso da ex-URSS, ou então adaptaram seus sistemas acatando princípios capitalistas (China, por exemplo).
  1. COMUNISMO
É a doutrina evoluída do socialismo. Ela consiste na criação de uma sociedade sem classes sociais onde os meios de produção deixariam de ser privados a um único indivíduo e passariam a pertencer a todos que nela vivem. Neste contexto não existiria Estado controlando nada. Quem governaria seria a classe dominada, o proletariado.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

MESOPOTÂMIA 6º ANO

introdução 

A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa "terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.

Principais povos 

Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios. 

Características comuns

No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

Vantagens da região

Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população:  água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que  fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.

Sumérios 

Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.



Placa de argila com escrita cuneiforme





Babilônios 

Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento.

Baseando-se nas Leis de Talião ("olho por olho, dente por dente"), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido. 

Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.

Além de Hamurabi, outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

Assírios

Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.

Caldeus

Os caldeus, de origem semita, habitaram a região conhecida como Baixa Mesopotâmia no primeiro milênio antes de Cristo. Entre 612 a.C. e 539 a.C., formaram um império na Mesopotâmia (Segundo Império Babilônico). O auge o império caldeu ocorreu em 587 a.C., quando Nabucodonosor conquistou os judeus de Jereusalém e ampliou o território do império. Portanto, Nabucodonosor II foi o mais importante imperador caldeu. Após a morte deste imperador, o império babilônico foi conquistado pelos persas, em 539 a.C., sob o comando do rei Ciro.

Principais legados da Mesopotâmia Antiga:

- Diversos conhecimentos de astronomia. Um dos principais está relacionado à ocorrência de eclipses solares e lunares.

- Divisão do ano em dose meses.

- Divisão da semana em sete dias.

- Divisão de um dia em vinte e quatro horas.

- Uso, na agricultura, das fases da lua para o plantio.

- Na Matemática, a divisão de uma circunferência em 360 graus. Podemos citar ainda o uso da raiz quadrada e da raiz cúbica.

- Conhecimentos e técnicas aplicados à área da arquitetura.

- Criação dos doze signos do zodíaco, além da crença nos horóscopos. Acreditavam, assim como muitas pessoas na atualidade, que os astros (planetas e estrelas) podem exercer certas influências em nossas vidas.

- Criação do sistema de operações aritméticas: soma, subtração, multiplicação e divisão.

- Uso da escrita (criada pelos sumérios) para registrar dados e transações comerciais.

A economia da Mesopotâmia 

Os povos mesopotâmicos dedicavam-se principalmente ao comércio e agricultura.

Atividades complementares também eram desenvolvidas como, por exemplo, artesanato, fabricação de tecidos, metalurgia e confecção de jóias.

O comércio, uma das principais atividades econômicas, era praticado através das caravanas (expedições de comércio em grandes grupos). Os comerciantes nômades percorriam extensas áreas para vender suas mercadorias ou comprar matérias-primas que não eram encontradas na Mesopotâmia.

Os contatos comerciais eram feitos, principalmente, com sociedades do Oriente Médio e Índia.

O contole comercial era feito através de registros em placas de argila, utilizando caracteres cuneiformes.

Você sabia?

Na Mesopotâmia não havia moeda, porém as atividades comerciais eram estabelecidas utilizando barras de ouro e prata.