China, em seu idioma nativo, significa literalmente Tien Hia (aquilo que está sob o céu). Curioso é o fato do povo chinês contar sua história em ciclos de 60 anos, uma vez que o povo ocidental tem por hábito narrar seus fatos históricos utilizando séculos ou décadas. Na verdade, estes ciclos chineses correspondem aos ciclos de 12 anos (signos do zodíaco chinês) multiplicados pelos 5 elementos. Na China já foram encontradas evidências de vida datadas de 250.000 anos aproximadamente e as primeiras referências históricas são muito antigas. Isto tem sido confirmado pela grande quantidade de restos arqueológicos e vestígios encontrados nas últimas décadas. Por sua vez, tais restos demonstraram a presença de antigos palácios, tumbas de príncipes, reis e imperadores.
As dinastias são um dos elementos mais importantes na estrutura histórica deste país que estendeu, de maneira notável, sua influência e poder. A primeira dinastia conhecida foi a Xia, que chegou a governar a China desde o século XXI ao século XVI a.C. Existiu, também, uma dinastia chamada Han (associada à evolução da linguagem chinesa e ao seu sistema de escrita baseado nos caracteres), que promoveu o pensamento de Confúcio e começaram, dessa forma, a aparecer os primeiros funcionários que administraram a China durante séculos. O papel foi inventado na China e muito contribuiu para a educação. As dinastias marcaram fortes períodos de sua história, algumas ficaram conhecidas por incrementar a economia, outras por instaurar períodos de maior repressão.Durante muito tempo, o norte da China esteve dominado pelos bárbaros. O sul tinha ficado bem dividido em diversas regiões. Um general do exército Qin Shi Huang Di, primeiro imperador chinês (desde 247 até 221 a.C.), conseguiu iniciar o processo de reunificação do país, depois de muitas lutas sangrentas e conflitos políticos da época. Nos anos que se seguiram, seus filhos continuaram a reunificar o que, hoje, conhecemos como China.
A rota da seda foi criada, pois a seda chinesa foi um dos materiais mais apreciados e comprados no mundo todo.
A tendência a acreditar nas coisas metafísicas é tão antiga quanto a história do país. Assim, os chineses entendiam os desastres naturais como um sinal divino, aliás, alguns imperadores e governantes decidiam alterar suas políticas e decisões quando acontecia um terremoto ou alguma catástrofe qualquer, pois encaravam tais fatos como uma advertência das “esferas superiores”.
A China foi um país rico durante muito tempo, tinha a seu dispor portos e mercados muito importantes que, além de tudo, eram estratégicos para o desenvolvimento de todo o continente asiático, incluindo os países vizinhos.
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