sexta-feira, 3 de maio de 2019

Império Bizantino

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Mapa mostra a extensão do Império Bizantino no ano 1025. Ilustração: Cplakidas / Wikimedia Commons / CC-BY 3.0
Durante um longo período o Império Romano agonizou. Invasões bárbaras, saques e má gestão levaram o Império ao colapso. Por outro lado, é neste período também que, na tentativa de minimizar os efeitos da crise e manter o Império, propõe-se a separação do Império em dois: o do Oriente e o do Ocidente. É este contexto que se dá início ao processo de declínio do Império Romano, que se desintegrou em 476, marcando não apenas o fim do Império do Romano do Ocidente, mas também o período histórico que chamamos costumeiramente de Idade Antiga. No entanto, o Império Romano do Oriente sobreviveu (atualmente chamado de Império Bizantino), até o ano de 1453, ano de sua queda. O período situado entre a queda do Império Romano do Ocidente e a queda do Império Romano do Oriente é o que conhecemos por Idade Média. Foi também neste período que ocorreu uma difusão e maior adesão ao cristianismo, inicialmente entre os componentes das classes mais pobres da população, mas chegando também às elites romanas.

A palavra medieval carrega consigo um conjunto de representações e estereótipos negativos, usualmente associando o período a uma “idade das trevas”. O termo idade média também pode passar uma interpretação equivocada, parecendo ser o período localizado no meio de acontecimentos importantes. Como se pode perceber, a história da Idade Medieval está diretamente relacionada ao Império Romano e seu declínio, no ocidente e no oriente. O intervalo de tempo entre os dois acontecimentos, de 476 a 1453, também é bastante significativo: são mil anos de experiências partilhadas entre homens e mulheres comuns. Não é possível, portanto, negligenciar os estereotipar este período da História da humanidade. Essa visão que temos sobre a divisão dos períodos da história faz parte de uma visão clássica sobre a própria constituição da história, fomentada pelos estudiosos europeus. Muitas vezes, e em muitos casos, essas divisões temporais fazem pouco sentido em outros países, como o Brasil.
Estátua do Imperador Constantino I, o primeiro imperador bizantino. Foto: Angelina Dimitrova / Shutterstock.com
A cidade repleta de edificações majestosas, como a Basílica de Santa Sofia, era cercada por uma muralha dupla que desempenhava muito bem o papel de proteção para aqueles que ali viviam. O cristianismo ali teve grande aceitação, e a cidade foi palco de atrações religiosas, como as relíquias que os cristãos da época acreditavam ter pertencido aos protagonistas da religião, tais como o sangue sagrado, os cravos da coroa de cristo e até mesmo as suas sandálias estavam na cidade para a apreciação dos devotos.

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