sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Conhecimento científico

Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das análises dos fatos reais e cientificamente comprovados.
Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em observações e experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria.
A razão deve estar atrelada a lógica da experimentação científica, caso contrário o pensamento se configura apenas como um conhecimento filosófico.

Características do conhecimento científico

Uma das principais características do conhecimento científico é a sistematização, pois consiste num saber ordenado, ou seja, formado a partir de um conjunto de ideias que são formadoras de uma teoria.
Outro fator que caracteriza o conhecimento científico é o princípio da verificabilidade. Determinada ideia ou teoria deve ser verificada e comprovada sob a ótica da ciência para que possa fazer parte do conhecimento científico.
O conhecimento científico também é falível, isso significa que não é definitivo, pois determinada ideia ou teoria pode ser derrubada e substituída por outra, a partir de novas comprovações e experimentações científicas.
Entre outras características inerentes ao conhecimento científico, destaca-se o fato de ser: racional, objetivo, factual, analítico, comunicável, acumulativo, explicativo, entre outros fatores relacionados a investigação metódica. 

Senso comum e conhecimento científico

Ao contrário do conhecimento científico que requer base teórica e comprovações a partir de experimentações, o conhecimento do senso comum é pautado principalmente nas crendices populares, ideias e conceitos que são transmitidos através das gerações por meio de “heranças culturais”.
Saiba mais sobre o significado do senso comum.
O conhecimento do senso comum não é questionador, ou seja, apenas determina o motivo, mas não traça os caminhos que levaram a determinada conclusão.
Já o conhecimento científico se destina a decifrar e entender todos os processos e etapas de uma ideia ou teoria, a partir do uso de métodos científicos.

Fato social

O que é Fato Social?

O sociólogo David Emile Durkheim (1858 - 1917) define fato social como os agentes reais ou o conjunto de maneiras que estão no centro focal de uma sociedade. São os instrumentos sociais e culturais que determinam na vida de um indivíduo as maneiras de agir, pensar e sentir e o obrigam a se adaptar às regras da sociedade.
A teoria está no cerne da sociologia funcionalista e estruturalista e podem ser normas sociais, valores, convenções e regras. Os fatos sociais existem independente da vontade do indivíduo, como explica Durkheim e são independentes.
A tese central de Durkheim aponta que o fato social está na percepção do indivíduo e de maneira grosseira é condicionada por realidades sociais que impõem os limites do comportamento a ser aceito pela sociedade.

Características do Fato Social

O fato social deve atender a três características: a generosidade, a exterioridade e a coercitividade.

Generosidade

A generosidade ocorre quando os fatos sociais são coletivos e não individuais. Assim, atingem a toda a sociedade.

Exterioridade

A exterioridade é a característica que denomina os fatos sociais exteriores ao indivíduo e que já estão organizados quando ele nasce.

Coercitividade

A coercitividade está relacionada ao poder ou à força e que os padrões da cultura de uma determinada sociedade são impostos aos integrantes. Essa característica obriga os indivíduos a cumprir os padrões culturais.

Exemplos de Fato Social

Fatos sociais são comportamentos simples do cotidiano, como tomar banho, pagar os impostos, ir a encontros sociais ou fazer compras.
Todas as ações são organizadas e obedecem a uma rotina, são respeitadas e têm poder real sobre o indivíduo. O fato social, conforme Durkheim, afeta toda a sociedade.

Durkheim

O francês Emile Durkheim é considerado o pai da sociologia. Nasceu em 15 de abril de 1858 e morreu em 15 de novembro de 1917 em Epinal. Seus estudos permitiram a classificação da sociologia como ciência.
Filho de uma família tradicional judia, tendo o pai, o avô o bisavô rabinos, Durkheim decidiu não seguir os passos da religião. Abandonou a escola judia, para onde foi muito cedo e demonstrou interesse em estudar a religião do ponto de vista agnóstico.
O que é Fato Social?Durkheim é considerado o pai da sociologia
Em 1879, Durkheim entrou na École Normale Supérierure. Muito cedo demonstrou demostrou interesse científico na sociologia, mas o campo ainda não existia como disciplina. Voltou-se para a psicologia, a filosofia e a ética e, a partir de seus estudos, ajudou a reformar o sistema de ensino francês.
Sua primeira obra e uma das mais importantes da sociologia foi publicada em 1893. Em a Divisão do Trabalho na Sociedade introduz o conceito de anomia, que pode ser considerada a reprodução da influência das regras sociais sobre os indivíduos no conjunto da sociedade.

senso comum

Senso crítico significa a capacidade de questionar e analisar de forma racional e inteligente. Através do senso crítico, o homem aprende a buscar a verdade questionando e refletindo profundamente sobre cada assunto.
A palavra “crítica” vem do Grego “kritikos”, que significa “a capacidade de fazer julgamentos”. No sentido filosófico, o senso crítico prende-se com o desenvolvimento de uma consciência reflexiva baseada no “eu” (autocrítica) e no mundo.
A consciência do papel social de cada indivíduo promove a capacidade de pensar sobre as verdades impostas pela sociedade dominante. Dessa forma, alguém com senso crítico aguçado não aceita a imposição de qualquer tradição, dogma ou comportamento sem antes questionar.
A capacidade de refletir sobre os assuntos está relacionada com a educação recebida por cada indivíduo. Existe uma ideologia dominante (conjunto de crenças, valores e opiniões) veiculada na política, religião, meios de comunicação ou outros grupos, que procura manipular as pessoas para que não questionem; para que aceitem o que lhes for imposto sem ponderar ou investigar a verdade.

Senso comum

Senso comum é um conjunto de opiniões, crenças, tradições e modos de viver que se desenvolvem em uma sociedade e faz parte da herança cultural de cada povo. São as tradições que passam de geração em geração e são aceitas como verdades, sem questionamentos.Prof Irany Dicaprio.

História do capitalismo

História do Capitalismo


Capitalismo tem seu início na Europa. Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade.
O feudalismo passou por uma grave crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela Peste Negra que dizimou 40% da população européia e pela fome que assolava o povo. Entretanto, a elevada taxa de natalidade permitiu o aumento progressivo da população que, em 1500, era de aproximadamente 70 milhões de habitantes em toda a Europa, o que significava recuperar os níveis anteriores à Peste Negra. 
Embora o povoamento fosse majoritariamente rural, havia ligeira tendência à migração da população para as cidades. No início do século XVI, algumas delas, como Nápoles, Paris, Sevilha e Lisboa, contavam com cerca de 200 mil habitantes.
No mundo rural podem ser destacadas as seguintes transformações entre o s séculos XV e XVI:
• O Declínio progressivo da servidão.
• O Pequeno crescimento das rendas agrárias em relação ao aumento das manufaturas ou no comércio. Com isso, os encargos impostos pela nobreza rural aos camponeses aumentara, de modo notável.
• A concentração da propriedade rural nas mãos das grandes famílias nobiliárquicas, com o passar do tempo consolidaram alguns de seis traços e instituições mais característicos, como os matrimônios endogâmicos e as primogenituras. A Pequena nobreza emigrou para as cidades.
• As revoltas camponesas, sobretudo no Sacro Império Romano-Germânico (Atual Alemanha), provocadas por tributos senhoreais, secas, pragas e anos de fome.
Manifestou-se nas cidades o desejo recíproco de unir, pelo matrimônio, as famílias burguesas e as da nobreza – classe burguesa. Esta nova classe social buscava o lucro através de atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista : lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
A época moderna pode ser considerada, exatamente, como uma época de "revolução social" cuja base consiste na "substituição do modo de produção feudal pelo modo de produção capitalista". Com as revoluções liberais da Idade Moderna o capitalismo se estabeleceu como sistema econômico predominante, pela primeira vez na história, nos países da Europa Ocidental. Algumas dessas revoluções foram a Revolução Inglesa (1640-60, Hill 1940), a Revolução Francesa (1789-99, Soboul 1965) e a Independência dos EUA, que construíram o arcabouço institucional de suporte ao desenvolvimento capitalista. Assim começou a era do capitalismo moderno.

Fases do Capitalismo

Primeira Fase - Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo: Essa fase estende-se do século XVI ao XVIII, iniciando-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias. O acúmulo de riqueza era gerado através do comércio de especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu.
Segunda Fase - Capitalismo Industrial: Inicia-se com a Revolução Industrial. O acúmulo de riqueza provinha do comércio de produtos industrializados das fábricas européias. Enorme capacidade de transformação da natureza, por meio da utilização cada vez mais de maquinas movidas a vapor, gerando uma grande produção onde a multiplicação dos lucros era cada vez maior. 
Terceira Fase - Capitalismo Monopolista-Financeiro: Iniciada no século XX (após término da Segunda Guerra Mundial) e estendendo-se até os dias de hoje. Uma das conseqüências mais importantes do crescimento acelerado da economia Capitalista foi brutal processo de centralização dos capitais. Várias empresas surgiram e cresceram rapidamente: Indústrias, Bancos, Corretoras de Valores, Casas Comerciais e etc. A acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas, levando a fusões e incorporações que resultaram a parti dos fins do século XIX, na monopolização de muitos setores da economia. Irany Dicaprio.

A força da linguagem

Podemos avaliar a força da linguagem tomando como exemplo os mitos e as religiões.
A palavra grega mythos, como já vimos, significa narrativa e, portanto, linguagem. Trata-se da palavra que narra a origem dos deuses, do mundo, dos homens, das técnicas (o fogo, a agricultura, a caça, a pesca, o artesanato, a guerra) e da vida do grupo social ou da comunidade. Pronunciados em momentos especiais – os momentos sagrados ou de relação com o sagrado -, os mitos são mais do que uma simples narrativa; são a maneira pela qual, através das palavras, os seres humanos organizam a realidade e a interpretam. 

O mito tem o poder de fazer com que as coisas sejam tais como são ditas ou pronunciadas. O melhor exemplo dessa força criadora da palavra mítica encontra-se na abertura da Gênese, na Bíblia judaico-cristã, em que Deus cria o mundo do nada, apenas usando a linguagem: “E Deus disse: faça-se!”, e foi feito. Porque Ele disse, foi feito. A palavra divina é criadora.
Também vemos a força realizadora ou concretizadora da linguagem nas liturgias religiosas. Por exemplo, na missa cristã, o celebrante, pronunciando as palavras “Este é o meu corpo” e “Este é o meu sangue”, realiza o mistério da Eucaristia, isto é, a encarnação de Deus no pão e no vinho. Também nos rituais indígenas e africanos, os deuses e heróis comparecem e se reúnem aos mortais quando invocados pelas palavras corretas, pronunciadas pelo celebrante.
A linguagem tem, assim, um poder encantatório, isto é, uma capacidade para reunir o sagrado e o profano, trazer os deuses e as forças cósmicas para o meio do mundo, ou, como acontece com os místicos em oração, tem o poder de levar os humanos até o interior do sagrado. Eis por que, em quase todas as religiões, existem profetas e oráculos, isto é, pessoas escolhidas pela divindade para transmitir mensagens divinas aos humanos.
Esse poder encantatório da linguagem aparece, por exemplo, quando vemos (ou lemos sobre) rituais de feitiçaria: a feiticeira ou o feiticeiro tem a força para fazer coisas acontecerem pelo simples fato de, em circunstâncias certas, pronunciarem determinadas palavras. É assim que, nas lendas sobre o rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda, os feiticeiros Merlin e Morgana decidem o destino das guerras, pronunciando palavras especiais dotadas de poder. Também nos contos infantis há palavras poderosas (“Abre-te, Sésamo!”, “Shazam!”) e encantatórias (“Abracadabra”). Essa dimensão maravilhosa da linguagem da infância é explorada de maneira belíssima pelo cineasta Federico Fellini no filme Oito e Meio, quando a personagem adulta pronuncia as palavras “Asa Nisa Nasa”, trazendo de volta o passado.
As palavras assumem o poder contrário também, isto é, criam tabus. Ou seja, há coisas que não podem ser ditas porque, se forem, não só trazem desgraças, como ainda desgraçam quem as pronunciar. As palavras-tabus existem nos contextos religiosos de várias sociedades (por exemplo, em muitas sociedades não se deve pronunciar a palavra “demônio” ou “diabo”, porque este aparece; em vez disso se diz “o cão”, “o demo”, “o tinhoso”). As palavras-tabus não existem apenas na esfera religiosa, mas também nos brinquedos infantis, quando certas palavras são proibidas a todos os membros do grupo, sob pena de punição para quem as pronunciar.
Existem, ainda, palavras-tabus na vida social, sob os efeitos da repressão dos costumes, sobretudo os que se referem a práticas sexuais. Assim, para certos grupos sociais de nossa sociedade e mesmo para nossa sociedade inteira, até os anos 60 do século passado, eram proibidas palavras como puta, homossexual, aborto, amante, masturbação, sexo oral, sexo anal, etc. Tais palavras eram pronunciadas em meios masculinos e em locais privados ou íntimos. Também palavras de cunho político tendem a tornar-se quase tabus: revolucionário, terrorista, guerrilheiro, socialista, comunista, etc.
O poder mágico-religioso da palavra aparece ainda num outro contexto: o do direito. Na origem, o direito não era um código de leis referentes à propriedade (de coisas ou bens, do corpo e da consciência), nem referentes à vida política (impostos, constituições, direitos sociais, civis, políticos), mas era um ato solene no qual o juiz pronunciava uma fórmula pela qual duas partes em conflito fariam a paz.
O direito era uma linguagem solene de fórmulas conhecidas pelo árbitro e reconhecidas pelas partes em litígio. Era o juramento pronunciado pelo juiz e acatado pelas partes. Donde as expressões “Dou minha palavra” ou “Ele deu sua palavra”, para indicar o juramento feito e a “palavra empenhada” ou “palavra de honra”. É por isso também que, até hoje, nos tribunais, se faz o(a) acusado(a) e as testemunhas responderem à pergunta: “Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada além da verdade?”, dizendo: “Juro”. Razão pela qual o perjúrio – dizer o falso, sob juramento de dizer o verdadeiro – é considerado crime gravíssimo.
Nas sociedades menos complexas do que a nossa, isto é, nas sociedades que são comunidades, onde todos se conhecem pelo primeiro nome e se encontram todos os dias ou com freqüência, a palavra dada e empenhada é suficiente, pois, quando alguém dá sua palavra, dá sua vida, sua consciência, sua honra e assume um compromisso que só poderá ser desfeito com a morte ou com o acordo da outra parte. É por isso que, nos casamentos religiosos, em que os noivos fazem parte da comunidade, basta que digam solenemente ao celebrante “Aceito”, para que o casamento esteja concretizado.
Independentemente de acreditarmos ou não em palavras místicas, mágicas, encantatórias ou tabus, o importante é que existam, pois sua existência revela o poder que atribuímos à linguagem. Esse poder decorre do fato de que as palavras são núcleos, sínteses ou feixes de significações, símbolos e valores que determinam o modo como interpretamos as forças divinas, naturais, sociais e políticas e suas relações conosco.para os alunos do Capb, de seu amigo e professor Irany Dicaprio.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Independência dos EUA

A independência dos Estados Unidos

Antes da Independência, os EUA eram formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos

Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno. 
Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura. 

Guerra dos Sete Anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

Metrópole aumenta taxas e impostos

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.


Thomas Jefferson : redigiu a Declaração de Independência em 1776


Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–1818.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Estados Unidos da América

História dos Estados Unidos


A data oficial da fundação dos Estados Unidos é 4 de julho de 1776, quando o Segundo congresso Continental, representando as 13 colônias secessionistas, assinou a declaração da independência. Contudo, a estrutura do governo sofreu uma grande mudança em 1788, quando os Artigos da Confederação foram substituídos pela Constituição dos Estados Unidos.
A cidade de New York foi a capital durante um ano, antes do governo transferir-se para a Filadélfia. Em 1791, os estados ratificaram a Carta dos Direitos, dez emendas à constituição que proíbem as restrições às liberdades pessoais e garantem uma série de proteções legais. Os estados do norte aboliram a escravidão entre 1780 e 1804. Em 1800, o governo federal mudou-se para Washington, DC (Distrito de Columbia).
No intuito de expandir seu território em direção ao o oeste, o governo americano iniciou um ciclo de guerras contra as populações indígenas, que durou até o fim do século XIX. A guerra contra a Inglaterra, que acabou empatada, serviu para reforçar o nacionalismo americano.
As tensões entre estados escravistas e abolicionistas, junto com o aumento dos desacordos entre o governo federal e os estatais provocaram conflitos na expansão da escravidão nos novos estados. Abraham Lincoln, candidato do partido republicano e um grande abolicionista, foi eleito presidente em 1860. Antes que tomasse posse do seu cargo, os sete estados escravistas declararam sua secessão, formando os Estados Confederados da América. O governo federal argumentou que a secessão era ilegal e, assim, teve início a Guerra Civil Estadunidense.
Em 1867, os Estados Unidos compram da Rússia o Alaska, completado a expansão continental do país. Em 1898, o Havaí foi anexado pelos americanos. No mesmo ano, os americanos vencem a Espanha, anexando Porto Rico e as Filipinas.
Quando começou a I Guerra Mundial, os EUA mantiveram-se neutros, mas em 1917, uniram-se aos Aliados, contribuindo com a derrota das Potências Centrais.
Durante a maior parte da década de 1920, os EUA viveram um período de prosperidade. Em 1929, teve início a Grande Depressão, causada pelo aumento da dívida e um mercado de valores inflacionados. A este fato, o então presidente Frank D. Roosvelt, responde com o New Deal, uma série de políticas de aumento da intervenção do governo na economia.
Durante a fase inicial da II Guerra Mundial, os EUA também foram neutros, mas, no dia 7 de dezembro de 1941, juntaram forças com os aliados contra as Potências do Eixo, depois do ataque japonês a Pearl Harbour, fato que ajudou os EUA a alavancarem sua economia. Os EUA foram o único país a enriquecer com a guerra.
Em agosto de 1945, os EUA lançaram bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, pondo fim à guerra, perante a rendição japonesa.
Entre 1958 e 1975, os EUA participaram de uma guerra contra o Vietnã e a perderam.
A influência estadunidense, depois disso, atingiu níveis nunca antes alcançados em vários aspectos, tais como: econômico, científico, tecnológico e cultural.
Em 1969, os americanos chegam à Lua com o Apolo 11.
O governo dos EUA influenciam a política de vários países, promovendo golpes militares, financiando guerrilhas e derramando muito sangue por trás da máscara de libertar povos e instalar a democracia. O que se pretendia mesmo era aumentar o poder, a pilhagem de riquezas alheias e as áreas de influência.
Com o desmanche da URSS e o consecutivo fim da Guerra Fria, os EUA tornam-se a única superpotência do globo. Em 1991, participam da Guerra do Golfo, expulsando as tropas iraquianas que tinham invadido o Kuwait.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Herói adventista

“HACKSAW RIDGE,” NOVO FILME SOBRE DESMOND DOSS, OFERECE AOS ADVENTISTAS OPORTUNIDADE ÚNICA, SEM PRECEDENTES

O filme, que retrata atos heróicos de Doss, que salvou 75 soldados durante a 2ª. Guerra Mundial, será lançado nos Estados Unidos em 4 de novembro.

“HACKSAW RIDGE,” NOVO FILME SOBRE DESMOND DOSS, OFERECE AOS ADVENTISTAS OPORTUNIDADE ÚNICA, SEM PRECEDENTES
Desmond Doss recebe a Medalha de Honra do Congresso dos Estados Unidos do Presidente Harry Truman em 1945. [Foto: Domínio Público]
O filme, que retrata atos heróicos de Doss, que salvou 75 soldados durante a 2ª. Guerra Mundial, será lançado nos Estados Unidos em 4 de novembro.

Gerações de adventistas do sétimo dia na América do Norte cresceram com as histórias das aventuras do soldado de primeira classe, Desmond Doss. Suas ações heróicas na ilha de Okinawa, na batalha mais sangrenta da Segunda Guerra Mundial, foram compartilhadas com jovens adventistas em acampamentos de verão e em reuniões de Desbravadores durante décadas. O próprio Doss ensinava grupos de meninos e meninas o Nó de Bowline que ele utilizou para baixar 75 soldados feridos para a segurança, um ato que lhe concedeu a Medalha de Honra do Congresso, a mais alta condecoração militar nos Estados Unidos.
Em novembro esta incrível história, contada em “Hacksaw Ridge” [título em português ainda não definido] aparecerá em mais de 3.000 salas de cinema ao redor da América do Norte, e, finalmente, em todos os mercados de comunicação importantes do mundo. O que antes era uma história “adventista” será conhecida pelas pessoas de muitas culturas e tradições de fé. Eis abaixo um comentário especial e uma declaração da Divisão Norte-Americana dos Adventistas do Sétimo Dia.

Comentário Especial

Por: John Bradshaw, orador / diretor de It Is Written [Está Escrito], um ministério de transmissão por TV da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte.
Mais de 70 anos atrás, um herói improvável salvou a vida de dezenas de soldados americanos durante uma das mais sangrentas batalhas da Segunda Guerra Mundial. Agora sua história está prestes a explodir em telas de cinema de todo o mundo (o lançamento nos EUA está previsto para  4 de novembro); e a imprensa internacional já estão saudando “Hacksaw Ridge” como um potencial vencedor do Oscar.
O filme conta a história de Cabo Desmond Doss, um médico-soldado adventista do sétimo dia que, sozinho, resgatou 75 soldados durante a batalha de Okinawa, em meio a uma saraivada de tiros inimigos. Como resultado de sua bravura, Desmond Doss foi premiado com a Medalha de Honra do Congresso, a mais alta honra militar dos Estados Unidos. 
Embora o relato de Doss tenha sido contada muitas vezes, “Hacksaw Ridge” é o primeiro longa-metragem a relatar o seu notável heroísmo. O filme é dirigido pelo destacado diretor de Hollywood Mel Gibson, que depois de ter caído em desgraça em Hollywood e junto à mídia em numerosas ocasiões, pode finalmente ter encontrado redenção, segundo os críticos. David Rooney, do ‘Hollywood Reporter’, chamou o filme de “um vigoroso retorno”. “Hacksaw Ridge” recebeu uma ovação de 10 minutos após a sua estreia no Festival de Veneza.
Parece que “Hacksaw Ridge” vai ser grande. E o que importa para os cristãos.
É provável que milhões de pessoas vão assistir à história vigorosamente narrada de um herói de guerra adventista do sétimo dia. E vão aprender não só suas crenças e fé profundamente enraizadas (e falar disso), mas também sobre o Deus notável que permitiu que Doss se desempenhasse com tão notável graça, compromisso e coragem. 
“Hacksaw Ridge” não minimiza a fé cristã de Desmond Doss, nem minimiza suas crenças. Em vez disso, o filme de modo respeitoso e com precisão retrata a fé inabalável de Doss em Deus. O Cabo Doss, um soldado de primeira classe na época da Batalha de Okinawa, é apresentado como um cristão equilibrado, observador do sábado e vegetariano, que crê na Bíblia cristã e era movido pela fé em Deus ao apegar-se a suas crenças em face de uma oposição avassaladora. O filme “Hacksaw Ridge”, de Gibson, é uma história inspiradora de inabalável fé de um cristão em Deus. 
Numa das cenas finais do filme, Doss—interpretado pelo destacado ator de Hollywood, Andrew Garfield—está fazendo todo o possível para salvar recrutas americanos. Depois de baixar um soldado à segurança, Doss ora: “Senhor, dá-me mais um!” Cada vez que ele abaixa um outro soldado para a segurança a oração é repetida: “Senhor, dá-me mais um!”
A oração de Doss é a que deve ser proferida pelos cristãos em todos os lugares. “Senhor, dá-me mais um. Ajuda-me  a conseguir mais um!” Enquanto o tempo está se esgotando para o Planeta Terra, preciosas oportunidades estão sendo apresentadas para alcançar este mundo para Cristo. Os discípulos de Cristo reconhecem que oportunidades de testemunhar apresentam-se de inúmeras maneiras. Mesmo através de sucessos de Hollywood. 
“Hacksaw Ridge” não foi feito por adventistas do sétimo dia. Também não foi feito para os adventistas. Mas oferece aos adventistas uma oportunidade sem precedentes para falar de Cristo. A história de Doss lança a Igreja numa conversa global. Hollywood está apresentando aos cristãos em todos os lugares uma oportunidade de milhões de dólares para seguirem no rastro desse filme que desperta manchetes e falar em favor do Deus—e da fé—de Desmond Doss.
As Igrejas e seus membros devem estar prontos para se envolver em conversas com aqueles que assistiram a “Hacksaw Ridge,” e estar preparados para responder a perguntas sobre o que levou Doss a ser firme em sua fé em Deus. 
É difícil imaginar que Deus não haja permitido a produção de “Hacksaw Ridge” especificamente para um momento como este. Não para glorificar a Hollywood ou a guerra ou a Doss, mas para chamar a atenção para o tema da fé e da graça.    
Desmond Doss agora descansa debaixo de uma lápide simples no cemitério nacional de Chattanooga, no Tennessee. Dez anos depois de sua morte Hollywood está contando a história de seu heroísmo no campo de batalha.
Cabe a nós que ainda vivemos, contar a história de seu Salvador, o poder da graça e da promessa da volta de Jesus. 

Declaração da Divisão Norte-Americana sobre “Hacksaw Ridge”

A história de Desmond Doss, o primeiro objetor de consciência a receber a tão estimada Medalha de Honra, é um relato que tem inspirado gerações de seus irmãos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Como vigorosamente compartilhada no próximo filme, “Hacksaw Ridge”, as fortes convicções de Doss, suas crenças adventistas e sua inabalável confiança no Deus vir vivo surgem vividamente,  e abriga a promessa de inspirar uma nova geração de crentes.
Conquanto apresente uma representação gráfica das realidades da guerra, “Hacksaw Ridge” pinta um retrato impressionante da forma resoluta em que Doss viveu a sua fé, mesmo através dos horrores do campo de batalha. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, tem histórica e vigorosamente desencorajado os seus membros do porte de armas, e Doss encarna essa filosofia. Ele se tornou a primeira pessoa a se alistar voluntariamente e, em seguida, ter concedido o estatuto de objector de consciência, papel em que ele contribuiu para o resgate muitas vezes heróico de dezenas de seus colegas soldados.
A Divisão Norte-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia aprecia o cuidado e atenção ao detalhe trazido à narração de singular história de Desmond Doss, e sua fé sem paralelo desenvolvida pelos cineastas na produção de “Hacksaw Ridge.”

Porque odeio Big Brother Brasil

terça-feira, março 08, 2016

Um lixo chamado BBB

Eu D-E-T-E-S-T-O novelas e programas de TV que focam apenas na mentira, ilusões, sensacionalismo, etc., e que têm o único objetivo de "emburrecer" a população e faturar (alto) sobre este emburrecimento.

Um dos primeiros compromissos ao chegar no trabalho (chego meia hora antes todo dia para cumpri-lo) é dar uma olhada nos sites de notícias e ver o que está acontecendo no mundo, particularmente no campo religioso... Muitas profecias são confirmadas por mim nestas horas.

Mas se tem uma coisa que me chama a atenção é a imensa quantidade de blogs, sites, portais, etc., que dão cobertura ao maior lixo já produzido na TV brasileiro: o Big Brother Brasil. É impressionante a quantidade de pessoas que comentam nestes canais que citei, defendendo "com unhas e dentes" os "herois" do programa. A bola da vez é a saída de uma arrogante patricinha, que disse que os R$ 2.000,00 que ganhou antes de ser expulsa do BBB não paga nem o tratamento da sua pele ou do seu cabelo (!).

Resolvi, então, postar algo aqui sobre este programa. Pensei em fazer uma rápida análise à luz da Bíblia... mas... resolvi fazer diferente, e procurar o que autores "não-crentes" já escreveram sobre o BBB.

Encontrei um que traduz exatamente o que penso, e por isso vou reproduzi-lo a seguir. Ele fala do BBB 10, mas você verá que a coisa só piorou nas edições posteriores.

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
 

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. 

O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE.
 

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
 

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta
de apanhar (essa é para acabar!!!).
 

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
 

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
 

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
 

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
 

Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
 

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
 

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
 

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
 

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores )
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
 

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Fonte: Site o Pensador
OBS.: Alguns dizem que o texto é do Fernando Veríssimo. Eu o encontrei com a autoria de Marcelo Guido.

"Temos todavia uma obra a fazer a fim de resistirmos à tentação. Aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros. A mente não deve ser deixada a divagar ao acaso em todo o assunto que o adversário das almas possa sugerir" - Mensagens aos Jovens, pág. 285.

"Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." - Filip. 4:8

Programas como o Big Brother emburrecem, diz a Ciência

A Ciência diz que quando as pessoas não pensam criticamente sobre o que estão consumindo numa mídia correm o risco de “assimilar características mentais expostas”. Em outras palavras, assistir a um programa medíocre como o Big Brother deixa você mais burro

pedro bial big brother brasil
Pedro Bial, o apresentador do Big Brother Brasil
Kiko Nogueira, DCM
Você não precisa ser muito esperto para saber que o Big Brother é um lixo. Entre as piores desculpas para assistir o programa, uma delas é que ele é “desestressante” e “inofensivo” (qualquer coisa com Pedro Bial declamando poema não pode ser descrita dessa maneira, mas vamos adiant

Bem, não é inofensivo. Ao contrário. É emburrecedor cientificamente falando.
Um estudo conduzido por Markus Appel, professor associado da Universidade de Linz, na Áustria, concluiu que quando as pessoas não pensam criticamente sobre o que estão consumindo numa mídia correm o risco de “assimilar características mentais expostas”.
Em outras palavras, a estupidez de participantes e apresentadores de absurdos como o BBB é danosa à saúde, ainda que temporariamente.
“Não é como uma doença que você pode ter por um longo tempo. Nós não estamos dizendo que você será prejudicado um dia depois de ler um livro estúpido ou ver um programa de TV ruim”, disse Appel. “Mas a pesquisa mostrou que o desempenho em testes de conhecimento é prejudicado por esse tipo de coisa”.
Num experimento com 81 pessoas, Appel pediu a diferentes grupos que lessem um roteiro que contava o caso de Meier, um hooligan alcoólatra e intelectualmente debilitado. Metade recebeu a instrução de pensar de maneira diferente do protagonista, enquanto a outra metade não teve instrução nenhuma antes de ler.
Em seguida, todos fizeram um teste. O grupo que fez uma leitura crítica se saiu muito melhor — um processo que Appel considera ser responsável por manter longe do efeito contagioso da imbecilidade. Conhecimento geral não é o mesmo que QI, é claro. Mas os resultados, de acordo com Appel, “ajudam a reforçar a tese de que as pessoas são influenciadas de maneira sutil, mas significativamente, por produtos de baixa qualidade”.
Bella, uma bailarina do BBB 14, parecia ter alguma consciência do nível de indigência da atração criada pelo hoje milionário John De Mol. Há algumas semanas, foi flagrada pela TV numa dúvida. “Será que as pessoas ‘faz’ isso mesmo, ‘compra’ [o pacote para ver o BBB]? Tem mais o que fazer, não, que ficar vendo umas conversa ‘troncha’ (sic) que nem essa…”
Inteligente essa Bella.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Pré história

Visão criacionista da Pré-História

Contar a história que antecedeu a História sempre foi uma tarefa mais fácil para cineastas e ilustradores do que para cientistas, historiadores e teólogos. A falta de informações sobre esse período, força qualquer pesquisador ou curioso pelo assunto a recorrer, em algum momento, à especulação. Na ficção, o tema já rendeu bons sucessos na indústria cultural, como o filme a Era do Gelo, já na quarta produção; o desenho Os Flintstones, lançado na infância dos nossos pais e que ganhou versão para o cinema em 1994; e a série de TV Família Dinossauro, exibida nos anos 90 em três emissoras brasileiras. Mas quando se trata de investigar as evidências que ajudariam a reconstituir essa época ainda obscura da trajetória humana, sobram perguntas sem respostas. Do lado evolucionista, há um consenso dogmático, mais baseado em um paradigma filosófico construído nos dois últimos séculos do que em peças que se encaixam no grande quebra-cabeça fóssil. 

Para esse grupo, o homem tem origem comum com os símios e evoluiu ao longo de centenas de milhares de anos – tempo em que aprendeu a andar sobre dois pés, a se abrigar em cavernas, manipular acidentalmente o fogo, registrar seus hábitos e crenças nas paredes das grutas, e finalmente desenvolver ferramentas de pedra, bronze e ferro. 

Do lado dos criacionistas, as pistas também não são muitas, pelo menos no campo da ciência. Mas, por considerarem a Bíblia um documento confiável e histórico – e não um mito, como os céticos – os cristãos levam vantagem na busca por resgatar esse tempo perdido. Como afirma o professor de Pré-História da Universidade Estadual da Paraíba, Matusalém Alves Oliveira, “o historiador não pode desprezar nenhuma fonte”. Ainda que ela seja religiosa e contrária às suas hipóteses. 

É do fundo dessa caverna quase inexplorada que esta matéria pretende achar alguns vestígios dos primeiros passos do homem na História, ou melhor, na Pré-História. Quem nos ajudará nesta viagem no tempo são cientistas e teólogos criacionistas. Optamos pela interpretação deles como uma alternativa à teoria evolucionista, já bem divulgada e que até aqui moldou nossa imaginação. [Continue lendo.]

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Guerra fria

Guerra Fria

História da Guerra Fria, corrida armamentista, definição, OTAN e Pacto de Varsóvia, guerras, corrida espacial, Plano Marshall, Queda do Muro de Berlim

Construção do Muro de Berlim
Construção do Muro de Berlim

Introdução - o que foi e definição

A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.

A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coreia e no Vietnã.

Paz Armada

Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo. 

Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.

Alguns países membros da OTAN: Estados Unidos, Canadá, Itália, Portugal, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha (entrou em 1982), Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.

Alguns países membros do Pacto de Varsóvia: URSS, Cuba, ChinaCoreia do NorteRomênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.

Corrida Espacial

EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma grande disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.

Caça as Bruxas

Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem ideias próximas ao socialismo. O Macarthismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologiatambém chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.

Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.

A divisão da Alemanha

Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961 foi levantado o Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista.

"Cortina de Ferro"

Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha se tornado a grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e liberdade, principalmente).

Plano Marshall e COMECON

As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.

Envolvimentos Indiretos

Guerra da Coreia: Entre os anos de 1951 e 1953 a Coreia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoísta ocorrida na China, a Coreia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coreia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coreia no paralelo 38. A Coreia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coreia do Sul manteve o sistema capitalista.

Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. 

Fim da Guerra Fria e consequências

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.