quinta-feira, 25 de maio de 2017

Feudalismo

Feudalismo na Idade Média

Sociedade Medieval, economia, influência da Igreja, Idade Média, organização do feudo, suseranos e vassalos, senhor feudal, cavaleiros, servos, sistema feudal.

Servos trabalhando num feudo medieval
Servos trabalhando num feudo medieval

Introdução 
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O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 

Estrutura Política do Feudalismo 

Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.

Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).

Sociedade feudal 

A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

Economia feudal

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

Religião 

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

As Guerras 

A guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. A residência dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.



Castelo da época do feudalismo





Educação, artes e cultura

A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.

Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

O fim do feudalismo

O feudalismo não terminou de uma hora para outra, ou seja, de forma repentina. Ele foi aos poucos se enfraquecendo e sendo substituído pelo sistema capitalista. Podemos dizer o feudalismo começou a entrar em crise, em algumas regiões da Europa, já no século XII, com várias mudanças sociais, políticas e econômicas. O renascimento comercial, por exemplo, teve um grande papel na transição do feudalismo para o capitalismo.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Segundo reinado

O período nomeado de Segundo Reinado é segunda fase da história do Brasil monárquico, época em que o país esteve sob a liderança de Dom Pedro II.
Em virtude dos sucessivos entraves e dificuldades enfrentadas por D. Pedro I para manter-se no trono do Brasil recém independente e, ao mesmo tempo, garantir sua influência em Portugal, a responsabilidade de comandar o Brasil recaiu sobre D. Pedro II, que assume o poder com apenas 15 anos de idade.
Dom Pedro II quando criança, aos 12 anos. Pintura de Félix Taunay, 1837. Fonte: Wikimedia Commons
Dom Pedro II quando criança, aos 12 anos. Pintura de Félix Taunay, 1837.
Antecipar a maioridade de Pedro de Alcântara (D. Pedro II) era a única alternativa da Família Real para manter-se presente e comandando o Brasil e, ao mesmo tempo, Portugal. Com esse objetivo, o chamado “golpe da maioridade” resguardou os interesses tanto das classes mais altas do país quando da própria Família Real. A iniciativa de antecipar a maioridade de D. Pedro II veio do Partido Liberal que queria, ao mesmo tempo, assegurar sua influência no poder e acabar com a instabilidade causada pelo governo regencial, que testemunhou grande desordem interna. Buscavam então acabar com a instabilidade do país e garantir seus próprios interesses.
Oficialmente, o reinado de D. Pedro II vai de 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de 1889. Se caracteriza pela intensa luta pela estabilidade interna com o enfrentamento de revoltas, pela reorganização da política, através de uma bipartidarização que coloca frente a frente o Partido Liberal e o Partido Conservador, a instauração do parlamentarismo como forma de governo e a reativação do comércio internacional.
No cenário econômico, o cultivo do café era um grande sucesso, devido às excelentes condiões de solo e clima em algumas regiões do Brasil, principalmente em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Esse sucesso trouxe ao país um aquecimento econômico e a consequente necessidade de mais mão de obra escrava. O bom momento da economia era atestado pelo superávit da balança comercial, pois o Brasil mais exportava do que importava.
Além disso, a cultura do café trouxe consigo uma expansão urbana, tanto no número de cidades quanto no crescimento das já existentes, em virtude da necessidade de se responder às necessidades da economia.
Aumentaram de número os latifúndios cafeeiros e os barões do café que eram seus donos. Esses barões apoiavam o Imperador, lhe dando sustentação política e ganhando em troca títulos de nobreza e privilégios. Também verifica-se nessa época uma expansão considerável nas ferrovias e portos, usados para escoar a produção cafeeira.
Entre as mudanças políticas adotadas, uma das principais foi a adoção do parlamentarismo, em 1847. Nesse sistema, o poder legislativo era mais respeitado. O presidente de conselho era quem estabelecia o quadro de ministros, num modelo diferente daquele implantado em países europeus, como a Inglaterra. Essa diferença gerou o termo “Parlamentarismo às avessas”.
D. Pedro II a essa altura, concentrava poderes para si, tendo o controle absoluto sobre a assembleia, podendo demitir todo o ministério e escolher o novo presidente de conselho. Podia também dissolver a Câmara e convocar novas eleições.
Um dos assuntos principais desse período foi a escravidão. Governo e elite resistiam firmemente à ideia de abolição do tráfico de escravos e da escravidão em si. No entanto, a aproximação diplomática de longa data com a Inglaterra, que resguardou a Família Real Portuguesa na fuga para o Brasil e garantiu a independência, forçou o imperador a reconsiderar essa posição.
No dia 4 de setembro de 1850 é promulgada a Lei Eusébio de Queirós, que instituía o fim do tráfico de escravos.
Não tardou para que a escravidão também fosse abolida. Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel abole a escravidão através da assinatura da Lei Áurea. Com o fim do trabalho escravo negro, buscando uma alternativa para suprir a demanda por mão de obra para a cafeicultura, os fazendeiros, sobretudo paulistas dão início à imigração europeia, trazendo trabalhadores assalariados de vários países para o Brasil.
Assim, “pedaços da República” surgem paulatinamente, A produção de café cai no Vale do Paraíba e no Rio de Janeiro mas cresce consideravelmente no oeste paulista, por conta da terra roxa. Isso causa uma mudança no eixo de poder. A monarquia já não favorecia os proprietários de terra do nordeste, que acabaram por abandonar o Imperador. Sem apoio, a Monarquia sofre o golpe de 15 de novembro de 1889.
Bibliografia:
CALMON, Pedro, A Vida de D. Pedro II o Rei Filósofo , Editora Biblioteca do Exército, 1975.
NABUCO, Joaquim, Um Estadista do Império, Companhia Editora Nacional, 1936.

Sistema de castas na índia



Como funciona o sistema de castas na Índia


Poucos temas geram tanta curiosidade em um estrangeiro na Índia quanto o sistema de castas. Saciar essa curiosidade, no entanto, não é tarefa fácil: considerado tabu pela maior parte dos indianos, não é um assunto que você vai puxar na mesa de jantar com aquela família que você conheceu sem causar constrangimento. Perguntar a casta de alguém é indelicado, para não dizer outra coisa. Acreditem, eu já vi isso acontecer e morri de vergonha alheia.
O sistema de castas vigora no país há muitos e muitos séculos e sua origem é incerta. Apesar de ter origem na fé hindu, foi incentivado e até mesmo reforçado pelos britânicos durante a colonização, transformando-o em algo muito mais rígido.
Hoje, existem cerca de 3 mil castas na Índia, o que é um confusão e tanta pra gente entender. Mas essas castas todas podem ser divididas em quatro grupos, que eram as castas originais:
sistema de castas na india
Brahmin (Brâmanes): A casta mais alta, é formada por pensadores e letrados, pessoas consideradas próximas aos deuses. Entre as profissões exercidas por eles estão as de sacerdotes, professores e filósofos. Na mitologia hindu, foram criados a partir da cabeça de Brahma.
Kshatriya (Xátrias): São os guerreiros, nasceram dos braços de Brahma. Exercem profissões como as de soldados, policiais e administradores.
Vaishya (Vaixás): São os comerciantes, nasceram nas pernas de Brahma.
Shudra (Sudras): São camponeses, artesãos e operários. Nasceram dos pés de Brahma.
Templos de Udaipur, Índia
Declarado ilegal em 1950, na época da independência, o sistema chegou bem vivo ao século 21 em forma de tradições, desigualdade social e preconceito. Isso foi possível porque, ao contrário da escravidão, o sistema de castas trabalha de uma forma muito mais sutil e informal.
Sim, hoje em dia não é mais possível criar, por exemplo, clubes exclusivos para membros de uma certa casta, mas as profundas desigualdades sociais e preconceitos originados por séculos de divisão garantem que a exclusão continue a acontecer.
Para nós, o sistema parece indecifrável e confuso, mas ele está bem arraigado na cultura dos indianos. Eles conseguem saber a qual casta uma pessoa pertence apenas pelo sobrenome. Foi por isso que os Sikhs, religião monoteísta muito popular no norte da Índia e que rejeita a divisão de castas, adotou para todos os seus membros um mesmo sobrenome: Singh para homens e Kaur para mulheres.
Golden Temple dos Sikhs Amritsar
Na Índia urbana, o sistema vem perdendo força com os anos, ainda que muito lentamente. Casamentos entres as três castas superiores, embora ainda não extremamente comuns, já não chegam a ser malvistos. No entanto, ainda continua valendo como lei em vilarejos e na Índia rural, onde vivem 857 milhões de indianos.
A consequência mais óbvia desse sistema é a perpetuação da desigualdade social. Mas, pelas coisas que eu vivi lá, eu diria que há mais. Nunca em um ambiente de trabalho eu senti a arrogância dos chefes quanto na Índia. Humilhações públicas eram ocorrências rotineiras no escritório. Era como se aquela posição tivesse sido designada a eles pelo próprio Brahma e não fosse fruto de um punhado de privilégios que eles tiveram desde o nascimento.
Jaipur, Índia
Claro que isso não é um regra absoluta. Há muita gente bem nascida (aos olhos do sistema) que vê a ignorância presente nessa divisão e luta contra as castas na Índia. Mas a minha experiência me mostrou que grande parte os membros das castas superiores ainda acredita que eles são merecedores natos do bom e do melhor e que são mais dignos de respeito que todos.
São pessoas difíceis de lidar, que não aceitam ser contrariadas e que acham que todos devem baixar a cabeça para o que dizem. Uma vez, em uma festa na minha casa, um playboyzinho chegou a chamar o Rafa para a briga porque ele queria impor a música que iria tocar e o volume do som. Quando nos recusamos a ceder, ele simplesmente tirou o som da tomada. Repetindo: era a minha casa, não a dele.
Por outro lado, membros de classes inferiores se resignavam a ouvir abusos que no Brasil dariam um ótimo caso de assédio moral. Se você ouviu a vida inteira que é um lixo inferior, uma hora você passa a aceitar. Além disso, se rebelar contra a “vontade de deus” tem consequências graves na fé hindu. Viva sua vida de dalit ou sudra humildemente e, quem sabe, na próxima encarnação você volta por cima da carne seca.
Fábrica de especiarias indianas

Dalits, os intocáveis

Se os sudras surgiram dos pés de Brahma, os dalits tiveram uma origem ainda menos nobre: foram criados a partir da poeira em que o deus pisou. Tratados como párias, excluídos da sociedade, os dalits não têm casta e são considerados impuros. Para eles são guardados os trabalhos que os outros indianos se recusam a fazer por considerarem indignos: recolher lixo e limpar banheiros, por exemplo.
Considerados portadores de impurezas por onde quer que passem, eles vivem um sistema opressivo digno de um apartheid. Um dalit não pode se sentar à mesa com membros de outras castas ou usar os mesmos pratos e copos. Em casas mais conservadoras, eles possuem uma entrada especial que só permite que eles cheguem até o banheiro e a área de coleta de lixo, sendo proibidos de colocar os pés na casa principal.
Trichy, Índia
Como o sistema hoje é cultural e não oficial, alguns poucos dalits conseguiram escapar de seu destino e ascender socialmente. No entanto, como cidadãos de um país que também sofre com extrema desigualdade, nós sabemos que quebrar o ciclo da miséria não é fácil. Para reparar os males causados por séculos de um sistema cruel, o governo indiano oferece cotas nas universidades e outros programas sociais, como a concessão de microcrédito, que visam a inserção dos párias na sociedade.
Um grupo minúsculo deles, aproveitando a abertura econômica do país nos últimos vinte anos, até mesmo enveredou pelo empreendedorismo e alcançou seus milhões de dólares, criando um fenômeno conhecido como Dalits Millionaires (link em inglês). Mas ainda existe um longo caminho a percorrer. Apenas 30% dos dalits é alfabetizado (a média do país é de 75%) e a discriminação contra crianças dalits nas escolas acaba fazendo com que elas abandonem as aulas. Eles também são as maiores vítimas de violência e crimes de ódio.
Mulher em Udaipur, Índia
Hoje, os dalits que conseguem escapar da sina de exercer as profissões indignas são aceitos na convivência de outros indianos. Contudo, mais que qualquer outra união entre castas, casar-se com um dalit é um ainda tabu tremendo.


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Positivismo

Positivismo é uma corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu em meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo era a de que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro.
O principal idealizador do movimento positivista foi o pensador francês Auguste Comte (1798-1857), ganhando destaque internacional entre metade do século XIX e começo do XX. Segundo o positivismo, as superstições, religiões e demais ensinos teológicos devem ser ignorados, pois não colaboram para o desenvolvimento da humanidade.
De acordo com os princípios de Comte, as primeiras ideias do que viria a ser o Positivismo surgiram como uma ramificação do Iluminismo, a partir das crises sociais que explodiram na Europa no fim da Idade Média e com a chamada "sociedade industrial", marcada pela Revolução Francesa. 
Saiba mais sobre o Iluminismo
O termo "positivo" surgiu pela primeira vez na obra "Apelo aos Conservadores", de 1855, onde Comte descreve o significado da Lei dos Três Estados, ou seja, as etapas pela qual o ser humano passou (e passa) em relação as suas concepções e valorizações da vida:
  1. Teológico: a explicação de fenômenos naturais a partir de crenças sobrenaturais. Busca encontrar o "sentido da vida", onde o imaginário e criatividade humana se sobrepõe à racionalidade. 
  2. Metafísico ou Abstrato: é um meio termo entre o estado "teológico" e o "positivismo", pois o homem continua a procura das mesmas respostas das perguntas feitas na fase teológica, no entanto, 
  3. Positivo: esta etapa não se preocupa com os motivos ou propósitos das coisas, mas sim como acontecem; o processo.
Para Comte, as ciências que deveriam ser consideradas positivistas, pois estão baseadas apenas em análises e observações cientificas, são a Matemática, a Física, Astronomia, Química, Biologia e a Sociologia, que havia sido recém criada e era estudada a partir de dados estatísticos. 

​Características do Positivismo

O positivismo acredita que uma teoria só pode ser tida como verdadeira se for comprovada a partir de técnicas científicas válidas. 
Outra característica do pensamento positivista é a ideia de ciência cumulativa, ou seja, que transcultural, atingindo toda a humanidade, não importando em qual cultura surgiu ou se desenvolveu. 
A ideia do pensamento positivista foi centralizada em sete termos e significados, de acordo com Comte: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.

Positivismo no Brasil

Muita gente não sabe, mas o texto que aparece no centro da bandeira do Brasil - "Ordem e Progresso" - foi baseado em ideais positivistas. 
Em sua frase original, Comte dizia: "amor como princípio, ordem como base, progresso como objetivo". A partir deste pensamento, surgiu a famosa expressão que está estampada no centro da bandeira brasileira. 
Veja mais informações sobre a Bandeira do Brasil

​Positivismo jurídico 

Positivismo jurídico é diferente do Positivismo filosófico, proposto por Comte. 
No âmbito jurídico, o positivismo é visto como o direito imposto pela vontade do ser humano, ou seja, direito posto, direito positivo. 
O Positivismo jurídico elimina qualquer hipótese do envolvimento divino nas ações humanas, assim como da natureza, ou da razão, como defende o Jusnaturalismo. 
O direito é exercido de forma objetiva, sendo baseado em fatos reais e científicos. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Mercantilismo



Definição, conceito, significado, o que é mercantilismo

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mercantilismo

1. Conceito de mercantilismo

O mercantilismo foi um sistema de idéias econômicas que prevaleceu na Europa do século XVI e que alegou que a importância e a riqueza de uma nação dependiam quase na totalidade da sua actividade comercial. Esta teoria econômica surgiu em um momento histórico em que a Europa começou fora fechamento comercial que tinha vivido na idade média e que, além disso, o comércio começou a ganhar o lugar como principal atividade da quais os lucros monetários importante do fazer.
O mercantilismo, como seu nome implica, suas fundações baseado na noção de que o comércio e a criação de uma empresa de mercado interno deve ser o núcleo de qualquer Estado moderno que gostaria de ser forte e bem sucedida. Pensadores como Adam Smith, Jean Bodin e Jean Baptiste Colbert seriam responsáveis pela disseminação e defendendo esta teoria, no qual novos Estados-Membros deve se esforçar por todos os meios para alcançar aumentam seus cofres com actividades comerciais. 
Não é por acaso que a teoria mercantilista apareceu num momento histórico em que o comércio viveu um ressurgimento interessante. Além disso, não pode ser negligenciado o fato de que no momento em que esta teoria começou a ter cada vez mais forte, a Europa já tinha chegado em contacto com o novo mundo, de tal forma que as remessas de prata, ouro e outras riquezas estavam jogando cada vez mais importante. 
Ao mesmo tempo procurando incentivar o comércio e a criação de mercados internos poderosos, esta teoria implícita também a participação ativa e direta do estado para orientar e controlar todas as instâncias que tinha a ver com o sucesso do projeto. Desta forma, o estado moderno é caracterizada por ser um estado com poder centralizado claramente e interferência positiva na economia, ao contrário do que mais tarde aconteceria em tempos de maior liberalismo econômico. 


2. Definição do mercantilismo

O mercantilismo é um sistema econômico que se baseia o desenvolvimento do comércio e exportação. Suas doutrinas foram desenvolvidas entre os séculos XVI e XVIII na Europa.
O estabelecimento do mercantilismo, exigido de um estado forte que poderia tomar as medidas necessárias para regular a economia. Considerou-se que a prosperidade de cada nação foi ligada pelo capital acumulado por ele, que, por sua vez, foi representado pelo acúmulo de metais preciosos em poder do estado.
Os teóricos mercantilistas argumentaram que tal capital poderia aumentar de uma balança comercial positiva, ou seja, com um nível das exportações superior ao nível das importações. Isto resultou em um governo que poderia implementar políticas protecionistas, proteger a produção nacional com as tarifas sobre as importações e promover a exportação.
Tudo isso explica por que o estado deveria ter uma posição forte no estabelecimento do mercantilismo. Caso contrário, a fixação de barreiras tarifárias e a adoção de políticas protecionistas em geral não seria possíveis.
O mercantilismo foi um momento de pico, embora também recebeu muitas críticas. Teóricos diferentes, salientou que o mercantilismo não tinha em mente as vantagens competitivas de cada país (cada nação tem condições naturais que permitem que você obtenha certos produtos com menos recursos, que podem exportar para importar outros) e que se fosse só a riqueza acumulada na forma de metais preciosos, esta oferta aumentaria e, portanto, seria reduzir o seu preço.
Na linguagem cotidiana, por outro lado, referido como o mercantilismo ao espírito mercantil que é aplicado a coisas que, em teoria, não devem ser objecto de comércio. Por exemplo: "Não entendo o mercantilismo nas relações afetivas".


3. Significado do mercantilismo

O mercantilismo, palavra derivada do latim "mercantis" = se refere ao comércio; como doutrina política e econômica, que era atual entre os séculos XVI e XVIII, atingindo toda a modernidade, especialmente com o boom comercial surgiu a partir da descoberta do continente americano; sendo Jean Baptiste Colbert (1619-1683), que serviu como ministro do rei francês Luis XIV, um dos seus principais expoentes.
De acordo com essa concepção, as nações com base em sua riqueza de ter abundância de metais preciosos, ouro ou prata. A intervenção do estado na economia é muito forte, o que torna monetária controle é exercido, para aumentar e proteger a produção local; e fez pouca demanda externa, porque a favorabilidade da balança de pagamentos baseia-se na pequena compra no exterior e vendendo muito.
Colbert, em França, no exercício destas idéias, tentou seu país a crescer à custa de seus vizinhos, especialmente da Holanda. Para esta finalidade é promovida em grande medida agrária e industrial atividade estabelecendo verdadeiros artigos de artigos de luxo, para consumo da corte real, mas também tendo em conta a demanda para o resto da Europa. 
Ele apresentou fortes obstáculos à importação, como a "Tarifa de 1667". Fundou empresas comerciais, subsidiados os armadores de navios e incentivou o desenvolvimento de um comerciante. É concedido aos empresários locais, subsídios e créditos que ganhou sem juros. A luta para os mercados globais solicitado a liberação das guerras imperialistas.
Um grande caluniador do mercantilismo foi o escocês liberal Adam Smith (1723-1790) Considerando que era um sistema econômico que o príncipe tinha a seu serviço. No século XVIII vem a Fisiocracia.